.Linhas De Ritmo.

Existe mil e uma formas de dizer os nossos sentimentos..a minha forma é a escrita é por isso que estão nas minhas Linhas De Ritmo.

10/27/2006

Porque...

Titulo: Porque…

Objectivo: Dás tantas razoes…

Autores: João Coelho & luís Gonçalves


Porque Quando… (João Coelho)

Olho lá para fora através daquela janela que me faz olhar para alguém especial. Não estás no céu nem a percorrer os caminhos que existem numa rua igual como tantas outras. Não sei! Sei que existes porque sinto uma força que ajuda aquela alma que passa dias e noites a chamar por ti. Aqueles olhos imaginam os olhares de alguém, cada vez mais sei que és tu! Aparece á janela quando alguém está a olhar para o céu e com essa força pede que estejas bem a toda a hora!


Porque Quando… (
Luís Gonçalves)

Se fecha uma porta, abre-se uma janela. Sinto a corrente de ar, se já me sentia mal tão só, agora ainda tenho mais frio, mas não me importo, porque nele vem o teu perfume. Drogo-me em recordações, ao pensar em ti parece que te aproximas, parece que estás aqui. Iludo-me numa esperança que me diz que irei tornar a sentir os teus lábios. Sou um encenador de peças mentais, sei desenhar as tuas expressões a falar cada deixa. Se tu entrasses, eu fechava para sempre essa janela, mas tu apenas espreitas-te e como não te agradou, continuo com a janela aberta suplicando para que voltes.

Porque quem… (
João Coelho)

Sente saudades daquela alma distante. Abre aquela janela e grita para alguém que está naquela rua. Sim! Ainda sinto o barulho dos teus passos a caminhar naquele passeio. Aquele que em cada pedrinha marca uma recordação, uma memoria daquele dia que as almas se juntaram. Parecia que aquela magia tinha caído nas estrelas. O teu rosto tinha-se misturado com aqueles brilhos. Deixaste aquela alma e transformaste numa estrela brilhante…

Porque quem… (Luís Gonçalves)

Tudo quer sem nada fica, eu contento-me com um sorriso, um olhar, cinco minutos a mais do que estou habituado. Quando sorris, eu sorrio, quando choras, eu… na verdade nem sei se choras. Só sei que só eu reúno forças para poder fechar a janela. E a única ocasião em que a fecho, é precisamente quando eu choro, não quero que ouças os meus gemidos. Eles podem perturbar toda a tua estabilidade aí fora. Admiro-te, quantas janelas não encontrarás abertas só para ti, e não cedes a nenhuma. Nunca decorei a minha para que te manipule pela curiosidade, a minha é a mais simples de todas, para que a possas valorizar apenas o interior.

4 Comments:

  • At 10/27/2006, Anonymous Anónimo said…

    Mais um texto brilhante irmão! Parabéns também ao Luis, boa participação!

    Senti, senti e inspirou-me, viste no que deu! ;)

    Continua...

    Big UP!

     
  • At 10/27/2006, Anonymous Anónimo said…

    Simplesmente Lindooooooooooooo =D

     
  • At 10/27/2006, Anonymous Anónimo said…

    Perco-me a ler os teus textos :)

    Opa Lindos x'D Ameiii mm !

     
  • At 11/03/2006, Anonymous Anónimo said…

    Parabens aos dois. Está muito bom. Que o João escrevia muito bem eu já sabia, mas nunca tinha visto nada do Luís, parabens também escreves muito bem. continuem a escrever.

     

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