6/02/2008
1/07/2007
Porque?
Objectivo: .. porque desapareceste diante de mim ..
Autor: João Coelho
A noite estava fria, igual a todas outras por quais já tinha passado. Resolvi por pilhas na minha maquina digital, vestir uma roupa quentinha e sair em direcção a luzes e flash´s. Por momentos, imaginava que não ia dar uso a maquina, pelo contrário. Um candeeiro que ilumina um velho banco, foi o meu primeiro alvo. Parece que lá estava ele, olhar para mim como soubesse que estava a sentir a sua beleza. Muitos alvos foram apanhados pelos flash´s que lentamente saiam com ordens da minha mão, muitos sabiam o porque de eu estar ali, outros nem por isso. O frio que começou a entrar pelo meu corpo, fez com quem guardasse os alvos, e pedia um simples cigarro para aquecer uma alma, um coração, uma pessoa, eu. Enquanto deixava um rasto de fumo pelas ruas que caminhava, ia olhando para as pedras que nem há tantos minutos atrás foram pisadas por outras pessoas, outros caminhos tinham-se ali cruzados, naquelas pedras de uma rua qualquer. E agora, apenas os meus pés pisavam e deixava marcas sobre marcas, que mais tarde irão tornarem-se invisíveis. O fumo deixava de sair, o cigarro tinha chegado ao fim, mandei-o para um canto da rua e aproximei-me de alguém, de ti. Não sei quem eras, aonde moravas ou até mesmo o teu nome. Os teus olhos deixavam um brilho no ar numa noite fria, o teu sorriso aquecia-me mesmo estando ali a um passo de ti. Mas, porque vi-te a partir diante dos meus olhos, vi o teu sorriso, o teu brilho a ir embora, porque?
12/20/2006
Adeus. Estou de Partida!
Objectivo: uma partida de alguém...
Autor: João Coelho
Parti uma vida ao meio no passado. O coração ficou dividido ao meio, dois lados para duas direcções. O oxigénio é respirado por uma só pessoa, eu. Dizem que o passado está lá trás na curva que caminhei em tempos anteriores. Caminho numa estrada aonde não existem curvas, só existe aquelas lá trás. Sou livre de trilhar percursos com ou sem graus de dificuldades, os movimentos são só meus, as pernas são minhas. O corpo é meu. Parece que tudo é igual ao céu em dias de verão, tudo azul sem nenhuma nuvem, cinzentas que as vezes deixam cair agua que me molham. As ruas nestas épocas estão cheias de pessoas, a sombra ou ao sol, porque existe algumas que preferem o vermelho para a sua pele. As areias ficam cheias de marcas de pegadas, umas minhas outras tuas, sei que os caminhos que um dia percorri tinham lá os teus passos. O sol que nos iluminas com os seus raios amarelos na época do verão, muda tudo, até as pessoas que se escondem dele. Mas a vida divida ao meu não é assim, nada é. O corpo só sente as mudanças quando o calor faz transpirar ou o frio quando a pele está tão fria que nada a aquece. Queria que a curva do passado desaparecesse com as rajadas de vento que o Inverno trás, é impossível. Ele estará sempre lá, pensarei sempre nele.
Duas palavras têm um significado, Adeus. Estou de partida!
12/07/2006
Até...
Não sei se será uma despedida para sempre ou um simples até já. Mas o meu cantinho de leitura vai estar sem leituras. Peço desculpas a quem vinha ler os meus textos, eles vao continuar cá para mais tarde recordar.
Talvez um dia volte.
Obrigado pelo apoio:
Andreia (Piku): Foste uma pessoa importante que me acompanhou e ajudou-me a melhorar a minha escrita. Muito Obrigado mesmo.
André (Escondido): Porque os nossos textos tinham a nossa magia. Um dia temos o nosso projecto cá fora. Desculpa. One Love.
Marta Martins: Obrigado por dares opinião aos meus textos quando peço. Espero que sejas feliz.
Patrícia: Durante o tempo que andamos, acompanhaste as minhas linhas. Apesar sem o teu apoio, resolvi continuar em frente e hoje é o que já leste.
Sara: Os teus textos fizeram-me abrir os olhos para uma evolução. Obrigado
Peço desculpa nao refirir aqui as pessoas todas que me ajudaram/apoiaram. Mas elas/eles sabem quem são.
Obrigado por tudo.
João Coelho
11/20/2006
Saudades..
Objectivo: Pelas palavras demonstro as saudades...
Autor: João Coelho
Um dia…
10/27/2006
Porque...
Titulo: Porque…
Objectivo: Dás tantas razoes…
Autores: João Coelho & luís Gonçalves
Porque Quando… (João Coelho)
Porque Quando… (Luís Gonçalves)
10/23/2006
Aqueles Jovens..
Objectivo: Mostar aquele dia..
Autor: João Coelho
O sol acordou a alma de um menino jovem, os ponteiros daquele relógio marcavam meio-dia e trinta minutos. Havia uma alma que inspirava por cada segundo que passava, parecia que estava tudo a demorar!
As pedras ao longo daquele caminho estavam gastas pelos movimentos do jovem. Não havia mais ninguém a vê-lo! Só ele queria sentir um brilho mais próximo. Os raios de sol começava a iluminar um banco igual como o resto que havia ate ao fundo daquele caminho.
O caminho começou a sentir outras pegadas a aproximar-se!
Aquele brilho parecia uma noite de Verão! Aquele jovem começou a sentir-se bem como nunca, afinal aquela estrela estava perto de si.
Ali estavam naquele sitio… o banco!
O tempo voava como aquelas palavras que só os três sabiam! Pelo caminho fora só se ouvia o barulho do vento a entrar naquelas árvores.
Aqueles raios deixaram transmitir brilho! Aquele sol lutador tinha-se tornado numa esfera tímida como tivesse a querer dizer algo! Aquele pedaço de madeira deixou-os de sentir em cada segundo que passava.
Para uma estrela que brilha…